A importação leiteira do país cresceu quase 43% no último mês de maio. Ela representa 209 milhões de litros do produto comprado em outros países, como na Argentina e no Uruguai.

Esses dados vêm do Boletim do Leite, divulgada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP).

Em 2023 as compras externas aumentaram e somou 878 milhões de litros. É uma indicação de mais de 200% em relação aos 5 primeiros meses do ano de 2022.

Esse constante crescimento tem um impacto direto com os principais produtos lácteos (como queijos, manteiga, soro de leite e leite em pó). Os produtores rurais se encontram bastante preocupados com a situação atual.

A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) já se manifestou sobre o desequilíbrio do mercado interno em razão da crescente importação. Ela atribuiu a crescente compra do produto no mercado externo à menor oferta doméstica, “afetada pela entressafra da matéria-prima e pelos preços nacionais mais elevados que os internacionais”.

Notícia adaptada da Revista Oeste.