CEPEA: COE fecha 2022 com aumento de 2,5%

CEPEA: COE fecha 2022 com aumento de 2,5%

21 de janeiro, 2023

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira avançou 2,53% na “Média Brasil” (BA, GO, MG, RS, SC, PR e SP) em 2022 – o aumento do COE acumulado em 2021, por sua vez, havia sido de fortes 18,67%. A alta observada em 2022 esteve atrelada, principalmente, a elevações nas categorias de concentrados, medicamentos e operações mecânicas. Entre novembro e dezembro, especificamente, houve queda de 0,56% no COE, influenciada pela baixa nas cotações dos fertilizantes.

Os concentrados registraram elevação de 0,12% em dezembro – o movimento de alta tem sido observado desde agosto/22. No acumulado do ano ado, o aumento foi de 2,06% na “Média Brasil”. Apesar de o volume produzido na safra de milho ter superado as expectativas em 2022, os baixos estoques internos, a aquecida demanda internacional e o aumento dos fretes impulsionaram os valores das rações.

Os medicamentos registraram altas de 1,05% no último mês de 2022 e de 10,10% no acumulado do período. Considerando-se o ano todo, os aumentos mais expressivos foram observados nos estados de MG e PR, ao o que SP e BA registraram queda, limitando o au[1]mento dos custos desses itens na “Média Brasil”. Quanto à categoria dos antimastíticos e medicamentos para controle parasitário, as elevações acumuladas no ano ado foram de 5,94% e 7,46%, respectivamente.

Os desembolsos com operações mecânicas de manutenção registraram ligeira queda de 0,19% em dezembro, mas aumento de 3,28% no comparativo anual. As altas dos preços dos combustíveis nas bombas e dos custos de manutenção de máquinas e implementos influenciaram os avanços em 2022.

Durante o mês de dezembro, o poder de compra[1] do produtor de leite piorou quando comparado ao período anterior, pela queda na receita. Para adquirir uma saca de milho de 60 kg no encerramento de 2022, foram necessários 34 litros de leite, enquanto que, em novembro, eram exigidos 31,5 litros. Nos últimos 12 meses, a média da relação de troca foi de 34,2 litros/saca.

 

Fonte: CEPEA

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